♪♫♪♫♪♫“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” (Arthur Schopenhauer) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.” (Ludwig van Beethoven) ♪♫♪♫♪♫ “Onde há devotação à música, Deus está sempre por perto com sua presença generosa.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma.” (Johann Sebastian Bach)♪♫♪♫♪♫ “A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.” (Aristóteles) ♪♫♪♫♪♫ “Sem a música, a vida seria um erro.” (Friedrich Nietzsche) ♪♫♪♫♪♫ “A música é o remédio da alma triste.” (Walter Haddon) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a linguagem dos espíritos.” (Khalil Gibran) ♪♫♪♫♪♫

5 de fev. de 2016

HINÁRIOS CCB - N° 01 AO 05

Trabalho idealizado por Enéias Ramos p/ auxiliar os irmãos músicos que tocam TROMPA OU CORNE INGLÊS que tenham dificuldade para fazer a transposição. Lembrando que não visa fins lucrativos e não tem vínculo com a CCB. 

19 de out. de 2015

Materiais Para Musicalização Infantil







"A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino musical para crianças.
(Fonte: Revista Nova Escola)




  Caderno de Exercícios MTS Infantil

29 de set. de 2015

Rubem Alves

Frases Musicais


“A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.”

“Nada é suficientemente bom. Então vamos fazer o que é certo, dedicar o melhor de nossos esforços para atingir o inatingível, desenvolver ao máximo os dons que Deus nos concedeu, e nunca parar de aprender.”

“A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.”

“A vibração no ar da respiração de Deus fala à alma dos homens. Música é a linguagem de Deus. Nós músicos estamos o mais perto que os homens podem estar de Deus. Nós escutamos a sua voz. Nós lemos os lábios dele. Nós damos a luz aos filhos de Deus. Contamos suas preces. Isso é o que os músicos são.”

“Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte.”

“A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia.”
Ludwig van Beethoven (compositor alemão)
“Onde há devotação à música, Deus está sempre por perto com sua presença generosa.”

“O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma.”

“A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.”
Johann Sebastian Bach (compositor, cantor, cravista, maestro, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha)
“A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.”
Aristóteles (filósofo grego)
“A música é o remédio da alma triste.”
Walter Haddon (advogado Inglês civil)
“A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando.”
Shinichi Suzuki (violinista e pedagogo)
“Sem a música, a vida seria um erro.”
Friedrich Nietzsche (filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX)
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.”
Arthur Schopenhauer (filósofo alemão do século XIX)
“O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.”
William Shakespeare (poeta, dramaturgo e ator inglês)
“Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.”
Aldous Huxley (escritor inglês)
“A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo.”
Oscar Wilde (influente escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa)
“A música é a linguagem dos espíritos.”
Khalil Gibran (filósofo, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa)
“A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.”
François Guizot (político francês)

21 de set. de 2015

Robert Alexander Schumann (1810-1856)

Foi compositor alemão. Robert Schumann nasceu na Saxônia em 8 de junho de 1810, o quinto e último filho de um livreiro e romancista, August Schumann e Johanna Schumann. Schumann começou a compor antes da idade de sete anos, mas sua infância foi gasto no cultivo da literatura tanto quanto a música.
Em 1826 o seu pai morreu, fato que Robert jamais superou em razão do enorme sofrimento da sua perda. Pouco depois viajou até Leipzig, a cidade de Johann Sebastian Bach, a fim de matricular-se na faculdade de Direito. Mais tarde em Heidelberg, retomou o estudo das leis, inscrevendo-se na cátedra de Justus Thibaut. Todavia, os verdadeiros ensinamentos deste grande filósofo começariam após o horário escolar, quando este se reunia com o aluno para lhe confessar que era a música a sua verdadeira paixão. O facto de ter conhecido a pianista Ignaz Moscheles e o fascínio por Niccoló Paganini acabaram por lhe determinar o destino.
Em 1830, em Leipzig passou a dedicar-se exclusivamente à música, com auxílio de seu professor Friedrich Wieck e Heinrich Dorn, mestre de capela da catedral daquela cidade.
Enquanto este último lhe ensinou composição e harmonia, o primeiro transmitiu-lhe o amor pelo piano. Porém, em casa de Wieck, Schumann descobriu um outro importante foco de afeto: Clara, consumidora entusiasta de poesia e prometedora do piano. Robert apaixonou-se perdidamente por ela, sendo algumas das suas obras dedicadas a ela. Somente a activa oposição do velho Wieck conseguiu adiar o casamento até 1840.
Em conjunto com amigos e intelectuais da época fundou o Neue Zeitschrift für Musik (Nova Revista para a Música). Um jornal voltado para a música, em 1834. Nos dez anos em que esteve à frente deste, teve uma rica produção artística.
Foi diretor musical na cidade de Düsseldorf em 1850. Foi forçado a renunciar o cargo em 1854, devido ao seu estado avançado de doença mental. Perturbado mentalmente, afirmava escutar a nota lá em todos os lugares, o que lhe perturbava profundamente, o que o levou a uma tentativa de suicídio em 1954, dois anos antes de sua morte. Na verdade, Schumann teve um longo histórico de transtorno mental, com suas primeiras manifestações em 1833 como um episódio depressivo melancólico grave, que se repetiu várias vezes, alternando com fases de "exaltação" e idéias cada vez mais delirantes de ser envenenado ou ameaçados com itens metálicos. Depois de uma tentativa de suicídio, Schumann foi internado em um asilo para doentes mentais em Endenich, perto de Bonn, Alemanha. Foi diagnosticado com "melancolia psicótica". Ele morreu aos 46 anos no asilo, dia 29 de julho de 1856 em Endenich sem ter se recuperado de sua doença mental.

Franz Joseph Haydn (1732-1809)


Nascido em 31 de março de 1732 em Rohrau. Foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado de Mozart e Beethoven. A posteridade apelidou este grupo como "Trindade Vienense". Para além disso é considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Classicismo. Ele é à vez a ponte e o motor que permitiram a que esta evolução sucedesse.
Era irmão do igualmente compositor Michael Haydn, colega de Mozart em Salzburgo, e do tenor Johann Evangelist Haydn, que mais tarde Joseph fará vir para Eszterhaza em 1763. Tendo vivido a maior parte da sua vida na Áustria, Haydn passou a maior parte de sua carreira como músico de corte para a rica família dos Eszterházy. Isolado de outros compositores, foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”. É considerado o "Pai da Sinfonia". Compôs mais de 100 delas, além de 83 quartetos de cordas e dezenas de criações em diversos gêneros instrumentais e vocais, sacros e profanos. O segundo movimento de seu Quarteto “Imperador”, de 1797, foi posteriormente adotado como Hino Nacional da Alemanha.
Joseph Haydn trabalhou incansavelmente na música, tornando-se um menino de coro na Catedral de Viena, aos oito anos e, em seguida, dando aulas de música e se tornando um acompanhante. Um dos jovens que procuraram por Haydn como um mentor foi o jovem Wolgang Mozart. De natureza gentil e bem-humorado, Hadyn muitas vezes escreveu sobre seu amor por Deus e pela natureza, compondo diversas sinfonias, mesmo em sua idade avançada. Ele morreu em 1809, aos 77 anos, em Viena.

Maurice Ravel (1875-1937)


Filho do engenheiro suíço Pierre Joseph Ravel e da fidalga francesa Marie Delouart Ravel, nasceu a sete de março de 1875 em Cibourne, França, localidade muito próxima da fronteira com a Espanha. O jovem Maurice só revelou sua inclinação para o mundo musical em 1882, quando tinha sete anos.

Seu primeiro professor de piano foi Henry Ghys, que concluiu sua parte quando o jovem Ravel tinha onze anos. Passou então a conduta musical do garoto para Charles-René. 

Ravel só começou a encarar o estudo com firmeza aos 14 anos, quando começou a estudar no Conservatório de Paris. Deixou o conservatório em 1895 para estudar individualmente e só voltou para estudar composição com Gabriel Fauré em 1898. Decepcionou-se em 1900 ao não ser bem-sucedido no grande concurso Prix de Rome. Deixou o conservatório definitivamente em 1901 e dedicou-se totalmente à composição desde então.

Começou a mostrar seu virtuosismo ao piano ainda em 1901 com a composição Jeux d`Eau. Compôs o Quarteto de Cordas em 1903, mesmo ano do famoso ciclo de canções Shéhérazade, obra que consolidou sua reputação como compositor. Em 1905 teve sua inscrição no Prix de Rome rejeitada, e grande polêmica iniciou-se em torno deste fato. Passou a conviver com figuras como Igor Stravinsky e Manuel de Falla.

Compôs sua primeira ópera em 1911. 
Recusou-se a receber a Legião de Honra, principal condecoração francesa, após a morte de Debussy, em 1918. Começou a compor pequenas peças e a orquestrar peças de outros compositores por volta de 1920. Em 1928 compôs sua obra mais conhecida, o Bolero, sob encomenda da bailarina Ida Rubinstein. Escreveu em 1930 o Concerto de Piano para Mão Esquerda para o músico Paul Wittgenstein, que perdera o braço direito durante a guerra.

Começaram então suspeitas de que o compositor possuía um tumor cerebral no final de 1937. A destreza mecânica, que já lhe falhava há algum tempo, foi destruindo sua vida. Ravel ainda compunha com clareza, mas não possuía mais aptidões físicas para colocar suas obras em prática. Tentou então uma cirurgia, mas não foi detectado tumor algum em sua zona cerebral. Antes de recuperar a consciência, Maurice Ravel veio a falecer, em um triste inverno para a música francesa, a 28 de dezembro daquele mesmo ano.

Sempre que se fala em música pré-modernista, ou impressionista, inevitavelmente cita-se o nome Ravel. Isto porque ele é um dos expoentes deste período. Maurice Ravel foi sem dúvida um dos maiores compositores franceses de todos os tempos. Apesar de sua carreira como compositor não ter começado muito cedo (em comparação com outros músicos eruditos), Ravel possui um extenso currículo nesta área. Com influências diversas como Mozart, Liszt, Borodin, Schoenberg e Stravinsky, além de Debussy, Ravel testou vários estilos até encontrar o seu próprio. Apesar da mistura de influências, o impressionismo mostrou-se forte nas composições deste mestre da música. Mesmo mostrando total racionalidade em seu virtuosismo, Ravel usava temas fictícios em suas composições. Dizia-se que estas eram sempre ligadas à magia, contos de fadas e coreografias encantadas. Mas este era o estilo Ravel.

Sua primeira peça famosa foi Pavane pour une infante defunte, composta em 1900, quando Ravel tinha vinte e cinco anos. Escreveu duas óperas, mas ficou conhecido principalmente pelos seus balés. Dentre estes se pode destacar Daphnis et Chloé e, sua obra mais conhecida, o Bolero.


Ravel ainda compôs inúmeras obras orquestrais e obras para corais. Teve como mentor para sua criação orquestral Berlioz e seguiu sua linha ao compor a grandiosa Suíte Mamãe Gansa. Em sua famosa composição Shéhérazade conseguiu conciliar perfeitamente a voz à orquestração feita sobre a obra inicialmente para piano solo. Nos Trois Poèmes de Mallarmé, de 1913, usa a recitação do poeta como complemento à sua criação musical, porém sem ofuscar o brilho da mesma.

Ravel, porém divertia-se mais ao compor músicas que pudessem receber acompanhamento vocal. E em canções como as Cinco Melodias Gregas e as Duas Melodias Hebraicas, ambas obras para piano e voz, nos provou isto.

Um acidente de automóvel, em 1932, deixaria seqüelas irreversíveis. Sua memória foi afetada e a coordenação dos movimentos jamais seria a mesma. Fortes dores de cabeça passaram a atormentar o músico. Em 1937, os médicos resolveram submetê-lo a uma cirurgia cerebral. Depois dela, Maurice Ravel nunca mais recobrou a consciência. Faleceu no dia 28 de dezembro do mesmo ano, no pico do inverno francês. Com ele, morria o último grande mestre clássico da música européia.

Igor Stravinsky (1882-1971)

Em nome da música, ele contrariou a vontade da família, que desejava vê-lo advogado. Igor Fiodorovitch Stravinsky nunca dera mesmo muita atenção à faculdade de Direito, dedicando a maior parte de seu tempo a compor e estudar partituras. O pai, Fiodor Stravinsky, cantor da ópera imperial, nem poderia se queixar muito. Afinal, foi ele quem passou ao filho o gosto pela arte. Mas não poderia imaginar que ele viria a se transformar em um dos maiores compositores do século XX.
Stravinsky nasceu em Oraniembaum, uma pequena cidade russa localizada perto de São Petersburgo, em 17 de junho de 1882. Enquanto se preparava para a carreira da advocacia, conheceu o compositor Rimsky-Korsakov, que o incentivou a seguir sua vocação artística. Korsakov percebeu estar diante de uma promessa e passou a dar aulas particulares de piano e harmonia a Stravinsky.
Como a maioria dos músicos no início do século 20, Stravinsky decide viver na França, onde conquista amigos importantes como Claude Debussy e Sergei Diaghilev. Este último o convida a compor obras especiais para sua companhia, os Ballets Russes.Em 1906, Stravinsky casa-se com Catherine Nossenko. O casal tem quatro filhos, Theodore, Ludmila, Soulima e Milena.
Em 1910, o compositor conclui a música para o balé O Pássaro de Fogo. Encenado pela primeira vez em Paris, o espetáculo oferecia uma orquestração rica em imagens e sons. Obteve sucesso absoluto, proporcionando a Stravinsky o início da fama.
A partir daí, outras obras para balé lhe seriam solicitadas. Em menos de um ano, mais uma vitória. Dessa vez, com Petrouchka, interpretada por Nijinsky. Mas foi com a célebre A sagração da primavera (1913) que seu nome entraria mesmo para a história da música universal.
Quando a Primeira Guerra Mundial estoura, Stravinsky teme pela sorte da família e muda-se para a Suíça. Nesta fase, compõe obras que seguem a tradição clássica e aproveita para mostrar suas aptidões como regente e pianista nos eventos sociais dos Alpes.
Ao final dos combates, a família Stravinsky tenta retornar à terra natal. Mas, a essa altura, com a eclosão da Revolução Russa, haviam se tornado exilados políticos. Decidem então voltar à França, centro das atividades artísticas européias. Em busca de uma renovação espiritual, Stravinsky é estimulado a escrever obras sacras e litúrgicas, como a conhecida Sinfonia dos salmos.
Na década de 30, em menos de dois anos, Stravinsky perde a filha mais nova e a esposa, ambas vítimas de tuberculose. Pouco tempo depois, a mãe também morre. Desgostoso com tantas perdas, busca novos ares. O início da Segunda Grande Guerra será a gota d´água. Stravinsky deixa a Europa para trás e vai morar nos Estados Unidos.
Nesta época, casa-se com Vera Sudeikina, sua amante há vários anos. Desembarca na América em setembro de 1939, conquistando rapidamente um lugar ao sol. Compra uma casa em Hollywood e se torna o compositor favorito de algumas influentes personalidades norte-americanas, a exemplo de Walt Disney, que usou A sagração da primavera no filme Fantasia.
Stravinsky recebeu a cidadania americana em 1945. Em 1963, resolveu visitar sua pátria, quase meio século após sua última estada por lá. Foi recebido com carinho pelos fãs e homenageado pelo governo soviético. Apesar da saúde já bastante debilitada, continuou trabalhando até os 80 anos, vindo a falecer no dia 6 de abril de 1971, em Nova York.

Stravinsky não é apenas um compositor famoso, mas foi nomeado pela revista "Time" como uma das 100 pessoas mais influentes do século 20.

Tchaikovsky (1840-1893)

Músico russo. "O Lago dos Cisnes", seu primeiro balé, estreou no teatro Bolshoi em Moscou. "A Bela Adormecida", o "Quebra Nozes" e a "Quarta Sinfonia" são algumas de suas composições. Um dos músicos russos mais conhecidos no mundo.
Tchaikovsky nasceu em Votkinsk, na Rússia, no dia 7 de maio de 1840. Filho de Ilia Petrovitch, engenheiro, e de Alexandra d'Assier, de origem francesa. Com cinco anos já dedilhava o piano e aos sete já compunha. Em 1850, a família vai morar em São Petersburgo onde o jovem se encantou com o teatro e os concertos. Em 1854, perde sua mãe.
Em 1859, formado em Direito, ingressa no Ministério da Justiça, como escriturário. O trabalho lhe deixava irritado, vivia entre a euforia e a depressão, sentia-se rejeitado por sua orientação sexual. Pede licença do Ministério e como tradutor, acompanha um negociante em viagem para o Ocidente. De volta, pede demissão e ingressa no Conservatório de São Petersburgo. Entra em contato com as escolas musicais de Berlim e Viena. Compõe a sinfonia "Sonho de Inverno", a abertura sinfônica "A Tempestade" e danças para a ópera "Voievoda". Conclui seus estudos no conservatório, com a cantata para solo, coro e orquestra "Ode ao Júbilo". 
Em 1866, é nomeado professor de Harmonia do Conservatório de Moscou.
Em 1871, compõe o "Quarteto em Ré Maior" e conquista o público. Dedica-se ao trabalho de criação. Em 1873, escreve a música de cena para a peça Strovsky e sua terceira ópera, "Oprischnik". O exito dessa obra vem junto com o sucesso da "Segunda Sinfonia". Em 1874 executa o "Concerto nº 1", que o popularizou definitivamente.
Tchaikovsky apresenta, em 1875, sua "Terceira Sinfonia", a "Polonesca" e a pedido do Teatro de Moscou, compõe "O Lago dos Cisnes". Em 1877, casa-se com Ivanovna Milyukova, mas a união só durou 15 dias. Entre 1877 e 1879, compõe "A Quarta Sinfonia", as óperas "Eugene Onegin" e "Joana D'Arc" também chamada "Donzela D'Orléans".
Em 1890, compõe a "Dama de Espada" e em 1891, sua última ópera "A Filha do Rei René", o balé "A Bela Adormecida" e "Quebra-nozes", e a "Quinta Sinfonia". Em 1893, compõe sua última sinfonia, "Patética". Nesse mesmo ano vai à Inglaterra, e na Universidade de Cambridge recebe o título de Doutor Honoris Causa.
Pyotr Ilitch Tchaikovsky morre no dia 6 de novembro de 1893, de cólera, em São Petersburgo.

Georg Friedrich Händel (1685-1759)

Georg Friedrich Händel nasceu em Halle an der Saale, na Alemanha, no dia 23 de fevereiro de 1685. Foi um célebre compositor germânico, naturalizado cidadão britânico em 1726, quando já era compositor oficial da corte inglesa e adotou o nome George Frideric Handel.

Händel já era um virtuose no cravo e órgão com apenas 11 anos. Compôs a primeira ópera, "Almira", apresentada em Hamburgo em 1705.

Desde cedo mostrou notável talento musical, e a despeito da oposição de seu pai, que o queria um advogado, conseguiu receber um treinamento qualificado na arte da música. 

A primeira parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local. Depois dirigiu-se para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contato com músicos importantes. Em seguida foi indicado mestre de capela do Eleitor de Hanôver, mas pouco trabalhou para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres. Seu patrão mais tarde se tornou rei da Grã-Bretanha como Jorge I, para quem continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres, e ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. 

Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado de "divino" pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.

Das obras instrumentais, destacam-se os concertos para órgão, “Música para os Reais Fogos de Artifício” e “Música Aquática”.

No fim da vida, estava praticamente cego. Morreu pouco tempo depois de uma apresentação do “Messias”, seu oratório mais conhecido.

George Friederich Händel faleceu em Londres, no dia 14 de abril de 1759, aos 74 anos. Seu corpo foi sepultado na Abadia de Westminster, numa cerimônia assistida por milhares de pessoas.

20 de set. de 2015

Franz Liszt (1811-1886)



Franz Liszt (1811-1886) nasceu na vila de Raiding, Doborján, na região da Hungria, no dia 22 de outubro de 1811. Foi músico húngaro. Considerado o maior pianista de sua época. Compositor de "Poemas Sinfônicos", "Sonata em Si Menor", "Fausto-Sinfonia", "As Lieder", entre outras. Descobre o Romantismo, no qual todas as correntes, francesa, inglesa, alemã e italiana influenciam nas suas composições.
Seu pai Adam Liszt era administrador das propriedades do Príncipe Nicolas Eszterházy, candidato napoleônico ao trono húngaro, o príncipe foi protetor de Joseph Haydn e de Ludwig van Beethoven. Seu pai tocava violino e cantava no coro da igreja. Franz recebia aulas do pai e assimilava tudo com extrema facilidade.
Com nove anos de idade já se apresentava em Oldenburgo, Eisenstadt e em Presburgo. Pensando no futuro do filho a família vai morar em Viena, quando Franz estava com dez anos. Na capital austríaca, Franz estuda piano gratuitamente, com o professor Czerny, que foi aluno de Beethoven, enquanto Salieri, mestre da capela da corte, lhe ensina teoria musical. Depois de dois anos de estudos, sua primeira apresentação foi brilhante. Os jornais o acolheram como um fenômeno.
Com treze anos Franz apresenta seu primeiro concerto público no Teatro Louvois. O jovem é aclamado pela imprensa.
Franz Liszt trabalha exaustivamente e é obrigado a tirar um período de descanso no litoral francês. Nessa época, em agosto de 1827, morre seu pai. Junto com sua mãe, muda-se para Paris onde passa a lecionar música, abandonando os concertos. Franz apaixona-se por uma aluna, Carolina, filha do Conde Saint Cricq. Obrigado a se afastar da amada, recolhe-se ao isolamento.
Em 1830, a revolução contra a monarquia de Carlos X, consegue tirar Liszt da apatia. Estabelece grande amizade com Frédéric Chopin e Niccolò Paganini. Com 22 anos conhece a Condessa Marie d'Agoult, vive com ela durante seis anos na Suíça, período que se dedica à composição. Com 31 anos, a convite da imperatriz Alexandra Feodorovna, Liszt segue para Rússia. Na corte de Weimar, na Prússia, vive dez anos como mestre de capela. Apresenta recitais na Turquia, Dinamarca, Polônia, Portugal e Espanha.
Franz Liszt, a partir de 1960, se recolhe a vida religiosa, onde continua compondo e lecionando. No dia 31 de julho de 1886, morre solitário.

30 de ago. de 2015

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Foi compositor e músico italiano. Seu concerto "As Quatro Estações", para violino e orquestra, é a mais popular de suas composições. Além de importante compositor de óperas, também atuou como regente, cenógrafo e empresário. Vivaldi faz parte da galeria dos mestre da música universal.
Nasceu em Veneza, Itália, no dia 4 de março. Filho de Giovanni Battista Vivaldi e Camilha Calicchio, ainda criança começou a estudar violino com seu pai, violinista da Capela de São Marcos, em Veneza. Com dez anos já era exímio violonista.
Em 1693 Vivaldi entra para o convento, ordenando-se sacerdote em março de 1703. Recebeu o apelido de "Il Prete Rosso", o padre vermelho, por ter uma vasta cabeleira ruiva. Em agosto desse mesmo ano, por recomendação dos nobres venezianos que mantinham a instituição, ingressa no "Ospedale della Pietà", orfanato famoso por seu conservatório musical, que mantinha um coral de vozes femininas, de cantoras que viviam reclusas na instituição.
Ao ingressar no Ospedale, inovou as formas musicais do concerto, originado na Itália, em meados do século XVII e chamado de concerto grosso, Vivaldi transformou em concerto para solista e orquestra e modificou os movimentos, dando maior vivacidade ao concerto, quebrando a monotonia de seus antecessores. O conjunto de "As Quatro Estações", para violino e orquestra é o mais popular de seus concertos. Através da música, descreve o verão, inverno, outono e primavera, explorando os instrumentos, em especial o violino, onde consegue imitar o canto dos pássaros, o trote dos cavalos e a tempestade.
Impedido de celebrar missa em decorrência de uma doença crônica, provavelmente asma, Vivaldi compôs a maior parte de suas obras para os grupos musicais da instituição e assim consolidou sua reputação como compositor e maestro do coral e da orquestra e por fim foi nomeado diretor do orfanato.

A partir de 1713, o diretor do coro do Ospedale deixou seu posto e a Vivaldi foi encomendada música vocal sacra. O compositor criou mais de trinta cantatas, oito motetes e um Stabat Mater. No mesmo ano, estando em Vicenza, produziu sua primeira ópera, "Ottone in villa". De 1718 a 1720, Vivaldi trabalhou na província de Mântua como diretor musical e compôs várias óperas. A música instrumental do barroco tardio deve a Vivaldi muitos de seus elementos característicos.
Novamente em Veneza, forneceu obras instrumentais para toda a Europa. Sua fama espalhava-se não só pela Itália, mas também pela França, Países-Baixos, Alemanha e Inglaterra. Nos teatros e nos salões, suas obras eram executadas com grande êxito. Em 1740, um ano antes de sua morte, Vivaldi saiu de Veneza e seu nome caiu no esquecimento. Dois séculos depois saiu do anonimato e passou a ser objeto de estudos e pesquisas e ao lado de outros compositores passou a fazer parte da galeria dos mestre da música universal.

Antônio Vivaldi compôs 454 concertos, 23 sinfonias, 75 sonatas e quase quarenta operetas. Dentre suas operetas destacam-se "Nero Fatto Cesare" (1715), "L'Arsilda Regina di Ponto" (1716), "La Constanza Trionfante delle'Amore" (1716) e "Orlando Finto Pazzo e Montezuma" (1733). A partir de 1729, parou de publicar suas obras, por perceber que era mais lucrativo vender os manuscritos a compradores particulares.
Antonio Lucio Vivaldi morreu em Viena no dia 28 de julho de 1741. Seus concertos foram tomados como modelos formais por vários compositores do barroco tardio, inclusive Bach, que transcreveu dez deles para teclados.

Frédéric François Chopin (1810-1849)

Foi um importante pianista e compositor polonês, que deixou obras-primas que hoje figuram entre as manifestações mais autênticas do espírito de sua época, entre elas, a “Valsa nº 9 em La Bemol Maior” – hoje conhecida como “Valsa do Adeus”.
Nascido em Zelazowa Wola, na Polônia. De acordo com a família do compositor, Chopin nasceu em 1 de Março de 1810. Filho de Nicolas Chopin, professor de línguas e literatura francesa e da pianista Tekla Justina, nasceu numa propriedade do conde Skarbek, onde seu pai trabalhava como educador do filho do nobre. Por indicação do conde, Nicolas regressa para Varsóvia, onde passa a lecionar no Liceu recém-inaugurado. A família ocupa um apartamento no Palácio Sassone, onde Chopin cresceu em meio à aristocracia polonesa, que buscava aulas de piano e conversações em francês.
Ainda criança, Chopin teve aulas de piano com sua irmã Ludwika. Em 1816, começou a estudar com o professor Adabert Zywny. Em 1817, com sete anos, viu sua primeira obra a “Polonaise em Sol Menor” ser publicada em uma revista. Em 1818, fez sua primeira apresentação – um recital realizado no Palácio Radziwill.
Chopin é matriculado no Liceu para estudar latim, grego, história e filosofia. Em 1822, passa a estudar com Joseph Elsner, no Conservatório de Varsóvia. Em 1826 se forma no Liceu, com menção honrosa, e para comemorar compõe “Polonaise em Si Bemol Menor”. Com dezenove anos faz sua primeira visita a Viena, onde realiza dois concertos, empolgando a plateia vienense. Em 1830, fez sua primeira apresentação pública no teatro Nacional de Varsóvia, onde apresentou o “Concerto em Fá Menor”, que compôs em homenagem a seu amor secreto Constantia Gladkowska.

Em 1831, fez sua segunda visita à Viena. Toma conhecimento da invasão de Varsóvia pelos russos. Dessa vez, apenas pessoas famosas são contratadas, com meses de antecipação. Segue para a França, passa por Lins, Salzburgo, na Áustria e Munique e Stuttgart na Alemanha. Fica sabendo que na Polônia diversas pessoas foram levadas para as prisões da Sibéria. Já quase sem dinheiro e angustiado escreve “Opus 10”, posteriormente conhecido como “Revolucionário”.
Com uma carta de apresentação que levara para Ferdinand Paer, logo era apresentado aos mais destacados músicos de Paris. Kalkbrenner , apesar de lhe indicar mais três anos de estudo, o leva para uma das mais famosas salas de concerto de Paris, onde faz sua primeira apresentação pública na cidade. Em fevereiro de 1832, se apresenta em um concerto coletivo com mais cinco pianistas.
Morando em um apartamento sem aquecimento, o dinheiro acabando e sem receber correspondência da família, encontrasse com o príncipe Radziwill, que já havia sido seu protetor e prontifica-se para ajuda-lo. Chopin volta aos salões aristocráticos e logo passa a dar aulas para as pessoas mais ricas de Paris. Depois da penúria, instala-se em um luxuoso apartamento, compra carruagem, contrata cocheiro e cridos. Em 1833 publica numerosas criações.
Em 1834, faz uma excursão pela Alemanha. Recebeu muitos convites para ficar, o compositor Robert Schumann foi um dos mais insistentes. De volta para a França, recebeu a visita da família, sem saber que seria a última despedida. Partiu para Dresden, onde encontrou um antigo colega do Liceu, mas foi para a irmã do amigo, Maria, que a atenção se voltou. Antes de deixar a cidade dedicou a Maria a “Valsa do Adeus”.
Em 1835 adoeceu vítima da tuberculose. As cartas de Maria se tornam raras e em 1837 vem uma ruptura. Deprimido, reúne todas as cartas e escreve no maço “Moja Bieda”, isto é, “Minha Desgraça”. Nesse difícil período continua a lecionar e compõe as quatro “Mazurcas”, “Opus 33”, os doze “Estudos”, “Opus 25”, os dois “Noturnos”, entre outras. No final de 1837, Liszt lhe apresenta a escritora “Aurore Dudevant”, que assinava com o pseudônimo de “George Sand”, com quem Chopin se relacionou até 1846.

Doente, Chopin fez tratamento em Barcelona, Marselha e numa casa de campo em Nohant. Em fevereiro de 1848, já em Paris, realiza seu último concerto, na Sala Pleyel. Em abril, parte para a Inglaterra, onde realiza diversos concertos, um deles, em benefício dos exilados poloneses. De volta a Paris, debilitado, precisando de cuidados, recebe ajuda dos amigos, que se cotizavam para pagar as despesas, durante longos meses.
Frédéric Chopin faleceu em Paris, França, no dia 17 de outubro de 1849. Uma pequena caixa de prata, que Chopin trouxera de sua pátria, foi aberta e um punhado de terra polonesa foi colocado em sua sepultura. Cumpria-se seu último desejo.
Antes do funeral de Chopin, de acordo com seu desejo ao morrer, seu coração foi retirado devido ao seu temor de ser enterrado vivo. O coração foi posto em uma urna de cristal selada e permanece até hoje lacrado dentro de um pilar da Igreja da Santa Cruz (Kościół Świętego Krzyża) em Krakowskie Przedmieście, debaixo de uma inscrição do Evangelho de Mateus: "onde seu tesouro está, estará também seu coração". Foi salvo da destruição de Varsóvia pelos nazistas, em 1944, pelo general das SS, Erich von dem Bach-Zelewski.

29 de ago. de 2015

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Músico e compositor austríaco, foi uma criança prodígio, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica.Mozart, cujo nome de batismo era Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart. Nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Filho do músico Leopold Mozart e Anna Maria Perti, desde pequeno já demonstrava genialidade para a música. Com o estímulo e acompanhamento do pai, com apenas três anos de idade, já tocava piano e cravo, e aos cinco já compunha algumas peças musicais. Nessa época fez sua primeira aparição em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.

Em 1762, Junto com sua família, Mozart iniciou suas viagens pela Europa, onde se apresentou para muitas cortes europeias. Foi a Munique e Viena. Entre 1763 e 1766, se apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e Suíça. Tocava também nos órgãos das igrejas onde passava a noite. Em Versalhes, se apresentou diante de Luís XV. Em Paris, seu pai publicou as primeiras obras escritas por Mozart, dois pares de sonatas para cravo e violino. Em Londres Mozart conheceu Bach, com que iniciou longa amizade. Em Haia, Wolfgang Amadeu Mozart caiu doente, passou dois meses para se recuperar de uma febre tifoide. A viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber preciosos presentes, como relógios e anéis de ouro.

De volta a Salzburgo, dedicou-se aos estudos. Escreveu suas primeiras obras vocais para o palco, entre eles a comédia “Apollo et Hyacinthus”. Em 1767 a família iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto. Em janeiro de 1769 a família retorna para sua cidade natal. Nessa época escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o pai, segue para a Itália. Esteve em Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado pela filarmônica local e admitido como membro. Em Roma, foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. A viagem só terminou em 1771.

Em Julho de 1772, com 16 anos, Mozart foi admitido como músico na corte de Salzburgo. Em meados de 1774 apresentou uma ópera em Munique “La Finta Giardiniera”, e compôs suas primeiras sonatas para piano. Em 1777, depois de pedir demissão da corte, passa a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares. Em 1778 sua mãe falece. Em 1781, após encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, mesmo sem a aprovação de seu pai, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos. Os anos de 1781 até 1786 foram os mais produtivos de Mozart, várias óperas importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano.

A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de saúde. No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta Mágica” e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos, deixando mulher e dois filhos. O Compositor genial, morreu de uma doença desconhecida. Seu corpo foi velado na catedral de Viena, sem nenhuma pompa, e sepultado em cova anônima no cemitério da Igreja de São Marx.

Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Johann Sebastian Bach nasceu em 21 de março de 1685, na cidade de Eisenach (Alemanha). Foi músico, compositor e organista. É considerado um dos grandes gênios da música clássica. Faz parte da tríade dos maiores músicos eruditos ao lado de Beethoven e Mozart.

Bach veio de uma família de músicos. Seu pai, Johann Ambrosius Bach, era um músico da cidade e ensinou Bach a tocar violino e viola e a escrever as notas musicais, além de criá-lo na fé protestante.
Seus pais morreram antes que completasse 10 anos e a continuação de sua formação musical ficou a cargo de seu irmão mais velho Johann Cristoph Bach que trabalhava como organista em Ohrdruf, cidade próxima, o ensinou a tocar órgão e a compor. Aos quinze anos, Johann Sebastian ingressou na escola de São Miguel de Lünenburg, onde cantaria no coro da igreja e teria ensino formal de música.

Em 1717, tornou-se maestro da capela da corte do príncipe Leopoldo.
Casou-se duas vezes e teve vinte filhos, sete fruto do seu primeiro matrimonio e treze do segundo. Morreu em 1750, vítima de derrame provocado por uma cirurgia ocular. Antes da morte, foi ficando sem visão aos poucos, em função, provavelmente, de uma diabetes não tratada.

"Bach (riacho, em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano) e não Bach!". A frase é de ninguém menos que Ludwig Van Beethoven e, se um músico da grandeza de Beethoven assim se pronuncia sobre ele, bem se pode imaginar a dimensão que se pode atribuir ao compositor barroco Johann Sebastian Bach.

Em suas inumeráveis obras (cantatas, prelúdios, oratórios, missas, fugas e consertos) está presente uma criatividade riquíssima. A harmonia e a inspiração deste gênio da música são características valorizadas até os dias de hoje. As mais conhecidas peças de Bach são, provavelmente, os Concertos de Brandenburgo.

Uma de suas maiores obras, A Paixão segundo São Mateus, um oratório que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de São Mateus, tem duração de mais de 2 horas e meia (em algumas interpretações, mais de 3 horas) é a obra mais extensa do compositor.

Bach escreveu mais de mil composições, cito abaixo apenas algumas de suas obras:

- Christ lag in Todesbanden
- Ein feste Burg
- Herz und Mund und Tat und Leben
- A cantata do Café
- Ária na corda Sol
- Tocatta e Fuga em Ré Menor
- O Cravo Bem Temperado
- Ária na 4ª Corda

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)


"Escutar atrás de si o ressoar dos passos de um gigante". Esta foi a definição que o compositor Johannes Brahms deu à Nona Sinfonia de Beethoven.

Não há como argumentar que Beethoven é um dos mais famosos compositores da música clássica de todos os tempos. Beethoven nasceu em Bonn, Alemanha, mas estabeleceu-se em Viena.

Beethoven era alemão, mas seu nome de família mostra a ascendência holandesa. A palavra "bettenhoven" significa canteiro de rabanetes e é o nome de uma aldeia na Holanda. A partícula "van" também é bastante comum aos nomes holandeses. O avô do compositor era da Bélgica e a família Beethoven estava há poucas décadas na Alemanha na época do nascimento de Ludwig. O avô Beethoven trabalhava como diretor de música da corte de Colônia e era um artista respeitado. Seu filho, Johann, pai de Ludwig, o seguiu na carreira, mas sem o mesmo êxito. Johann percebeu que o pequeno Ludwig tinha talento e tratou de obrigar o filho a estudar muitas horas por dia.

Ludwig deixou a escola com apenas 11 anos e aos 13, já ajudava no sustento da casa, trabalhando como organista, cravista, músico de orquestra e professor. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico, freqüentemente imerso em devaneios.

Em 1783, quando tinha treze anos foi nomeado solista de cravo na corte de Bonn. Passou a receber a proteção do Príncipe Max Franz, governante da região. Nesse mesmo ano, publicou sua primeira obra “Variações sobre uma Marcha de Dressler”

Em 1787, Beethoven visitou Viana e tocou para Mosart, que lhe estimou grande futuro. Em 1791, com apenas 21 anos, já desfrutava de prestígio junto a nobreza de Bonn, que não dispensavam em suas festas a presença do músico.

Em 1788, conhece o conde Waldstein, membro da corte de Max Franz que logo o tomou sob sua proteção. Em 1792, com a ajuda do conde e da corte, retorna a Viena, em definitivo. As cartas de apresentação lhe abriram as portas da nobreza local. Tomava aulas com Haydn, mas desentendeu-se com o mestre e foi em busca de outros professores.

Em 1794, já tinha definido o rumo que daria a sua música, não precisava mais de orientação, e só em 1795, Beethoven fez sua primeira apresentação pública, quando executou um concerto para piano que foi delirantemente aplaudido. Logo em seguida publicou “Três Trios para Piano, Violino e Violoncelo, Opus 1”, dedicados ao Príncipe.

Em 1996, Ludwig van Beethoven se apresentou em Praga e em Berlim, onde cumpriu um extenso programa para a corte imperial, do qual constavam “Duas Sonatas para Violoncelo, Opus 5”, escrita especialmente para a ocasião. Em 1997, estava com 27 anos e crescente prestígio que atraía alunos e convites para recitais, que lhe proporcionava uma folga financeira, e lhe permitia vestir-se elegantemente e até ser sociável.

Em 1798, surgiram os primeiros sintomas da surdez. Na volta de uma turnê, foi diagnosticada uma congestão dos centros auditivos internos. Fez vários tratamentos e escondeu o problema de todos. Aos 46 anos estava praticamente surdo.

Beethoven era canhoto e devido à sua pele morena e cabelos muito negros, era tratado como "o espanhol".

Em 1800, se iniciou o período mais brilhante da carreira de Beethoven, quando ele produziu as grandes sinfonias que lhe dariam imortalidade.

Na primeira apresentação pública da 9ª Sinfonia, Ludwig assistiu a regência de Umlauf absorto na leitura da partitura e não percebeu que estava sendo ovacionado até que Umlauf, tocando em seu braço, voltou a sua atenção para a sala, e só então Beethoven viu que a platéia o aplaudia em pé. A "9.ª Sinfonia" foi a obra que o consagrou em todo o mundo.

Em 1814, era reconhecido como o maior compositor do século. Morreu em Viena, no dia 26 de Março de 1827.

18 de ago. de 2015

Meia Hora nas Congregações

1 – OBJETIVO, HORÁRIO DA MEIA HORA E AFINAÇÃO
Chama-se meia hora porque inicia-se meia hora antes do início do culto, onde a irmã organista começa a tocar os hinos baixinho, suave e um pouco mais lento, enquanto a irmandade vai chegando, mantendo-se em silêncio e em comunhão com Deus. Portanto, a meia hora inicia-se meia hora antes do culto. Se o culto inicia-se às 19:30h, então a meia hora inicia-se às 19:00h. Se o culto inicia-se às 9:00h, então a meia hora inicia-se às 8:30 e assim por diante, e encerra-se faltando um ou dois minutos para o chamado hino do Silêncio, onde a organista que estava fazendo a meia hora sai do órgão, é pedido o hino do silêncio e a organista que vai tocar o culto assume o órgão. O hino do Silêncio é executado pela organista que vai tocar no culto. É feita a afinação somente com o Lá3 para todos os instrumentos, não tendo necessidade de tocar o LÁ de afinação em outra altura para os instrumentos mais graves, salvo se o encarregado pedir. Iniciar o Lá de afinação piano e ir aumentando o som até ficar numa intensidade clara. Os músicos precisam ouvir com clareza o som do diapasão(lá) para afinar os instrumentos.

2 – REGISTROS PARA MEIA HORA
Na meia hora devemos usar um registro mais suave, onde prevaleça sempre o soprano(teclado superior). O registro da mão esquerda, voz do tenor e baixo(teclado inferior), nunca deve sobressair ao teclado superior(soprano). A pedaleira deve ser só uma sombra, nunca mais forte que a mão esquerda(teclado inferior) ou direita(teclado superior).
Na meia hora pode-se usar o sustain com muito cuidado, quase imperceptível, para não misturar os sons. Todavia nos registros para o Culto o sustain NÃO deve ser usado.
Pode-se escolher 2 ou mais registros para se tocar a meia hora. Como também pode-se tocar uma oitava acima, com contralto ou sem contralto. Contudo no Culto NÃO se deve trocar de registro e de oitava.

3 – HINOS APROPRIADOS PARA MEIA HORA
Devemos escolher hinos com figuras mais largas e hinos mais sentimentais para a meia hora. Hinos alegres com muitas pontuadas ou com passagens e notas repetidas não ficam bons.

SUGESTÕES:
01-02-04-08-14-15-16-17-20-22-23-27-30-32-34-36-38-39-42-44-47-48-49-52-58-60-61-62-64-65-66-69-75-76-77-78-80-81-82-83-85-89-90-91-92-96-97-98-101-102-104-106-107-109-112-115-116-117-119-120-121-123-124-128-130-131-132-133-137-144-145-146-147-148-150-153-160-162-163-164-165-169-170-176-177-184-186-189-191-193-194-195-199-202-205-207-208-210-213-215-216-221-232-234-235-238-240-242-246-247-248-252-254-256-258-260-261-262-263-264-268-269-271-272-274-276-278-280-284-287-288-291-293-297-299-305-308-310-312-314-315-316-321-325-332-333-336-338-339-340-341 344 346-352-353-357-358-360-361-362-365-367-368-369-373-374-375-383-385-386-387-389-391-393-395-397-399-400-401-402-406-410-411-414-416-418-424-443-445-447-451-454-456-457-458-459-460-461-464-478.

4 – RODÍZIO DA MEIA HORA
A meia hora não é feita só pelas irmãs que ainda não tocam nos cultos. Todas as irmãs, inclusive as organistas oficializadas podem participar do rodízio da meia hora.

5 – ANDAMENTO DOS HINOS NA MEIA HORA
Os hinos devem ser executados num andamento um pouco mais lento que o culto. Não tocar os hinos tão lentos de maneira que não se consiga entender a frase musical ou o hino que se está tocando.

6 – MÉTRICA E PROPORÇÃO DAS FIGURAS
O andamento lento não altera a proporção dos valores das figuras. Devemos ter bastante atenção ao valor proporcional das figuras dentro da métrica e pulsação num andamento largo.

7 - INTENSIDADE DO SOM NA MEIA HORA
A intensidade ideal deve ser aquela que todos ouçam, mas de uma maneira suave. Não tão forte que incomode quem está em comunhão ou orando e nem tão fraca que não dá pra se ouvir. A organista tem que saber dosar a intensidade ideal de acordo com o tamanho da congregação, a quantidade de irmandade presente, se o órgão está ligado nas caixas ou não. Esta percepção da intensidade para quem está tocando não é fácil, por isto, é muito importante que a organista esteja aberta a receber orientação das outras conservas ou do encarregado e não se sentir aborrecida.

8– INTERPRETAÇÃO E FRASEADO
Devemos tocar os hinos da meia hora colocando sentimento em cada nota, tocando de alma, de dentro pra fora, em comunhão. Devemos tocar com expressão, fazendo o fraseado com o pedal de expressão. Começamos a frase piano, fazemos um leve crescendo e diminuímos no final da frase. Os hinos tocados assim, de alma, suave e lentamente, fazendo estas interpretações leva a irmandade a ficar em comunhão para ouvi-los e consequentemente ao silêncio e a reverência.

17 de ago. de 2015

Indicações de Expressões do Hinário 05

1-Com Veneração ( Ex.: Hino 38 )
Significado: 1.Ato ou efeito de venerar. 2.Culto que se presta às pessoas, às
divindades ou às coisas sagradas. 3.Acatamento, respeito.
Para executar essa expressão a orquestra deverá diminuir o volume de som, os
metais devem tocar mais baixo e as cordas devem aumentar o volume gradativamente.

2-Com Submissão ( Ex.: Hino 61 )
Significado: 1.Ato ou efeito de submeter ou submeter-se. 2.Disposição a obedecer.
3.Humildade. 4.Sujeição. 5.Humilhação voluntária. 6.Obediência espontânea.
Para executar essa expressão a orquestra deverá tocar com metade do volume de som, os metais devem tocar mais baixo, cordas devem aumentar gradativamente e o baixo deve tocar bem legato, observando para não tocar notas batidas.

3-Solene ( Ex.: Hino 96 )
Significado: 1.Que se celebra todos os anos, com pompa e suntuosidade. 2.
Acompanhado de cerimônias públicas e extraordinárias; magnífico, pomposo. 3.Que infunde respeito; grave, majestoso.
Na expressão solene a orquestra deve executar com mais virtuosidade, com som mais firme porém não estridente, mantendo o equilíbrio da sonoridade dando preferência ao soprano.

4-Majestoso ( Ex.: Hino 135 )
Significado: 1.Que tem majestade. 2.Suntuoso, grandioso, imponente.
Na execução desta expressão a orquestra deve tocar com grandiosidade, com as
notas batidas, bem marcadas, bem articuladas, SEM LIGAR, porém sem exagero
de volume de som. Parecido com Solene.

5-Com Júbilo ( Ex.: Hino 147 )
Significado: 1.Grande alegria ou contentamento.2.Regozijo.
A execução deve ser feita de forma alegre, deve-se executar as notas de forma mais solta, sem ligar, tomando cuidado para não haver correria.


6-Com Humildade ( Ex.: Hino 260,351 )
Significado: 1.Virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza.
2.Modéstia. 3.Pobreza. 4.Demonstração de respeito, de submissão. 5. Inferioridade. A execução deve ser feita parecida com a execução de Submissão.