♪♫♪♫♪♫“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” (Arthur Schopenhauer) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.” (Ludwig van Beethoven) ♪♫♪♫♪♫ “Onde há devotação à música, Deus está sempre por perto com sua presença generosa.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma.” (Johann Sebastian Bach)♪♫♪♫♪♫ “A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.” (Johann Sebastian Bach) ♪♫♪♫♪♫ “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.” (Aristóteles) ♪♫♪♫♪♫ “Sem a música, a vida seria um erro.” (Friedrich Nietzsche) ♪♫♪♫♪♫ “A música é o remédio da alma triste.” (Walter Haddon) ♪♫♪♫♪♫ “A música é a linguagem dos espíritos.” (Khalil Gibran) ♪♫♪♫♪♫

29 de set. de 2015

Rubem Alves

Frases Musicais


“A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.”

“Nada é suficientemente bom. Então vamos fazer o que é certo, dedicar o melhor de nossos esforços para atingir o inatingível, desenvolver ao máximo os dons que Deus nos concedeu, e nunca parar de aprender.”

“A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.”

“A vibração no ar da respiração de Deus fala à alma dos homens. Música é a linguagem de Deus. Nós músicos estamos o mais perto que os homens podem estar de Deus. Nós escutamos a sua voz. Nós lemos os lábios dele. Nós damos a luz aos filhos de Deus. Contamos suas preces. Isso é o que os músicos são.”

“Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte.”

“A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia.”
Ludwig van Beethoven (compositor alemão)
“Onde há devotação à música, Deus está sempre por perto com sua presença generosa.”

“O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma.”

“A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.”
Johann Sebastian Bach (compositor, cantor, cravista, maestro, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha)
“A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.”
Aristóteles (filósofo grego)
“A música é o remédio da alma triste.”
Walter Haddon (advogado Inglês civil)
“A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando.”
Shinichi Suzuki (violinista e pedagogo)
“Sem a música, a vida seria um erro.”
Friedrich Nietzsche (filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX)
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.”
Arthur Schopenhauer (filósofo alemão do século XIX)
“O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.”
William Shakespeare (poeta, dramaturgo e ator inglês)
“Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.”
Aldous Huxley (escritor inglês)
“A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo.”
Oscar Wilde (influente escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa)
“A música é a linguagem dos espíritos.”
Khalil Gibran (filósofo, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa)
“A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.”
François Guizot (político francês)

21 de set. de 2015

Robert Alexander Schumann (1810-1856)

Foi compositor alemão. Robert Schumann nasceu na Saxônia em 8 de junho de 1810, o quinto e último filho de um livreiro e romancista, August Schumann e Johanna Schumann. Schumann começou a compor antes da idade de sete anos, mas sua infância foi gasto no cultivo da literatura tanto quanto a música.
Em 1826 o seu pai morreu, fato que Robert jamais superou em razão do enorme sofrimento da sua perda. Pouco depois viajou até Leipzig, a cidade de Johann Sebastian Bach, a fim de matricular-se na faculdade de Direito. Mais tarde em Heidelberg, retomou o estudo das leis, inscrevendo-se na cátedra de Justus Thibaut. Todavia, os verdadeiros ensinamentos deste grande filósofo começariam após o horário escolar, quando este se reunia com o aluno para lhe confessar que era a música a sua verdadeira paixão. O facto de ter conhecido a pianista Ignaz Moscheles e o fascínio por Niccoló Paganini acabaram por lhe determinar o destino.
Em 1830, em Leipzig passou a dedicar-se exclusivamente à música, com auxílio de seu professor Friedrich Wieck e Heinrich Dorn, mestre de capela da catedral daquela cidade.
Enquanto este último lhe ensinou composição e harmonia, o primeiro transmitiu-lhe o amor pelo piano. Porém, em casa de Wieck, Schumann descobriu um outro importante foco de afeto: Clara, consumidora entusiasta de poesia e prometedora do piano. Robert apaixonou-se perdidamente por ela, sendo algumas das suas obras dedicadas a ela. Somente a activa oposição do velho Wieck conseguiu adiar o casamento até 1840.
Em conjunto com amigos e intelectuais da época fundou o Neue Zeitschrift für Musik (Nova Revista para a Música). Um jornal voltado para a música, em 1834. Nos dez anos em que esteve à frente deste, teve uma rica produção artística.
Foi diretor musical na cidade de Düsseldorf em 1850. Foi forçado a renunciar o cargo em 1854, devido ao seu estado avançado de doença mental. Perturbado mentalmente, afirmava escutar a nota lá em todos os lugares, o que lhe perturbava profundamente, o que o levou a uma tentativa de suicídio em 1954, dois anos antes de sua morte. Na verdade, Schumann teve um longo histórico de transtorno mental, com suas primeiras manifestações em 1833 como um episódio depressivo melancólico grave, que se repetiu várias vezes, alternando com fases de "exaltação" e idéias cada vez mais delirantes de ser envenenado ou ameaçados com itens metálicos. Depois de uma tentativa de suicídio, Schumann foi internado em um asilo para doentes mentais em Endenich, perto de Bonn, Alemanha. Foi diagnosticado com "melancolia psicótica". Ele morreu aos 46 anos no asilo, dia 29 de julho de 1856 em Endenich sem ter se recuperado de sua doença mental.

Franz Joseph Haydn (1732-1809)


Nascido em 31 de março de 1732 em Rohrau. Foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado de Mozart e Beethoven. A posteridade apelidou este grupo como "Trindade Vienense". Para além disso é considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Classicismo. Ele é à vez a ponte e o motor que permitiram a que esta evolução sucedesse.
Era irmão do igualmente compositor Michael Haydn, colega de Mozart em Salzburgo, e do tenor Johann Evangelist Haydn, que mais tarde Joseph fará vir para Eszterhaza em 1763. Tendo vivido a maior parte da sua vida na Áustria, Haydn passou a maior parte de sua carreira como músico de corte para a rica família dos Eszterházy. Isolado de outros compositores, foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”. É considerado o "Pai da Sinfonia". Compôs mais de 100 delas, além de 83 quartetos de cordas e dezenas de criações em diversos gêneros instrumentais e vocais, sacros e profanos. O segundo movimento de seu Quarteto “Imperador”, de 1797, foi posteriormente adotado como Hino Nacional da Alemanha.
Joseph Haydn trabalhou incansavelmente na música, tornando-se um menino de coro na Catedral de Viena, aos oito anos e, em seguida, dando aulas de música e se tornando um acompanhante. Um dos jovens que procuraram por Haydn como um mentor foi o jovem Wolgang Mozart. De natureza gentil e bem-humorado, Hadyn muitas vezes escreveu sobre seu amor por Deus e pela natureza, compondo diversas sinfonias, mesmo em sua idade avançada. Ele morreu em 1809, aos 77 anos, em Viena.

Maurice Ravel (1875-1937)


Filho do engenheiro suíço Pierre Joseph Ravel e da fidalga francesa Marie Delouart Ravel, nasceu a sete de março de 1875 em Cibourne, França, localidade muito próxima da fronteira com a Espanha. O jovem Maurice só revelou sua inclinação para o mundo musical em 1882, quando tinha sete anos.

Seu primeiro professor de piano foi Henry Ghys, que concluiu sua parte quando o jovem Ravel tinha onze anos. Passou então a conduta musical do garoto para Charles-René. 

Ravel só começou a encarar o estudo com firmeza aos 14 anos, quando começou a estudar no Conservatório de Paris. Deixou o conservatório em 1895 para estudar individualmente e só voltou para estudar composição com Gabriel Fauré em 1898. Decepcionou-se em 1900 ao não ser bem-sucedido no grande concurso Prix de Rome. Deixou o conservatório definitivamente em 1901 e dedicou-se totalmente à composição desde então.

Começou a mostrar seu virtuosismo ao piano ainda em 1901 com a composição Jeux d`Eau. Compôs o Quarteto de Cordas em 1903, mesmo ano do famoso ciclo de canções Shéhérazade, obra que consolidou sua reputação como compositor. Em 1905 teve sua inscrição no Prix de Rome rejeitada, e grande polêmica iniciou-se em torno deste fato. Passou a conviver com figuras como Igor Stravinsky e Manuel de Falla.

Compôs sua primeira ópera em 1911. 
Recusou-se a receber a Legião de Honra, principal condecoração francesa, após a morte de Debussy, em 1918. Começou a compor pequenas peças e a orquestrar peças de outros compositores por volta de 1920. Em 1928 compôs sua obra mais conhecida, o Bolero, sob encomenda da bailarina Ida Rubinstein. Escreveu em 1930 o Concerto de Piano para Mão Esquerda para o músico Paul Wittgenstein, que perdera o braço direito durante a guerra.

Começaram então suspeitas de que o compositor possuía um tumor cerebral no final de 1937. A destreza mecânica, que já lhe falhava há algum tempo, foi destruindo sua vida. Ravel ainda compunha com clareza, mas não possuía mais aptidões físicas para colocar suas obras em prática. Tentou então uma cirurgia, mas não foi detectado tumor algum em sua zona cerebral. Antes de recuperar a consciência, Maurice Ravel veio a falecer, em um triste inverno para a música francesa, a 28 de dezembro daquele mesmo ano.

Sempre que se fala em música pré-modernista, ou impressionista, inevitavelmente cita-se o nome Ravel. Isto porque ele é um dos expoentes deste período. Maurice Ravel foi sem dúvida um dos maiores compositores franceses de todos os tempos. Apesar de sua carreira como compositor não ter começado muito cedo (em comparação com outros músicos eruditos), Ravel possui um extenso currículo nesta área. Com influências diversas como Mozart, Liszt, Borodin, Schoenberg e Stravinsky, além de Debussy, Ravel testou vários estilos até encontrar o seu próprio. Apesar da mistura de influências, o impressionismo mostrou-se forte nas composições deste mestre da música. Mesmo mostrando total racionalidade em seu virtuosismo, Ravel usava temas fictícios em suas composições. Dizia-se que estas eram sempre ligadas à magia, contos de fadas e coreografias encantadas. Mas este era o estilo Ravel.

Sua primeira peça famosa foi Pavane pour une infante defunte, composta em 1900, quando Ravel tinha vinte e cinco anos. Escreveu duas óperas, mas ficou conhecido principalmente pelos seus balés. Dentre estes se pode destacar Daphnis et Chloé e, sua obra mais conhecida, o Bolero.


Ravel ainda compôs inúmeras obras orquestrais e obras para corais. Teve como mentor para sua criação orquestral Berlioz e seguiu sua linha ao compor a grandiosa Suíte Mamãe Gansa. Em sua famosa composição Shéhérazade conseguiu conciliar perfeitamente a voz à orquestração feita sobre a obra inicialmente para piano solo. Nos Trois Poèmes de Mallarmé, de 1913, usa a recitação do poeta como complemento à sua criação musical, porém sem ofuscar o brilho da mesma.

Ravel, porém divertia-se mais ao compor músicas que pudessem receber acompanhamento vocal. E em canções como as Cinco Melodias Gregas e as Duas Melodias Hebraicas, ambas obras para piano e voz, nos provou isto.

Um acidente de automóvel, em 1932, deixaria seqüelas irreversíveis. Sua memória foi afetada e a coordenação dos movimentos jamais seria a mesma. Fortes dores de cabeça passaram a atormentar o músico. Em 1937, os médicos resolveram submetê-lo a uma cirurgia cerebral. Depois dela, Maurice Ravel nunca mais recobrou a consciência. Faleceu no dia 28 de dezembro do mesmo ano, no pico do inverno francês. Com ele, morria o último grande mestre clássico da música européia.

Igor Stravinsky (1882-1971)

Em nome da música, ele contrariou a vontade da família, que desejava vê-lo advogado. Igor Fiodorovitch Stravinsky nunca dera mesmo muita atenção à faculdade de Direito, dedicando a maior parte de seu tempo a compor e estudar partituras. O pai, Fiodor Stravinsky, cantor da ópera imperial, nem poderia se queixar muito. Afinal, foi ele quem passou ao filho o gosto pela arte. Mas não poderia imaginar que ele viria a se transformar em um dos maiores compositores do século XX.
Stravinsky nasceu em Oraniembaum, uma pequena cidade russa localizada perto de São Petersburgo, em 17 de junho de 1882. Enquanto se preparava para a carreira da advocacia, conheceu o compositor Rimsky-Korsakov, que o incentivou a seguir sua vocação artística. Korsakov percebeu estar diante de uma promessa e passou a dar aulas particulares de piano e harmonia a Stravinsky.
Como a maioria dos músicos no início do século 20, Stravinsky decide viver na França, onde conquista amigos importantes como Claude Debussy e Sergei Diaghilev. Este último o convida a compor obras especiais para sua companhia, os Ballets Russes.Em 1906, Stravinsky casa-se com Catherine Nossenko. O casal tem quatro filhos, Theodore, Ludmila, Soulima e Milena.
Em 1910, o compositor conclui a música para o balé O Pássaro de Fogo. Encenado pela primeira vez em Paris, o espetáculo oferecia uma orquestração rica em imagens e sons. Obteve sucesso absoluto, proporcionando a Stravinsky o início da fama.
A partir daí, outras obras para balé lhe seriam solicitadas. Em menos de um ano, mais uma vitória. Dessa vez, com Petrouchka, interpretada por Nijinsky. Mas foi com a célebre A sagração da primavera (1913) que seu nome entraria mesmo para a história da música universal.
Quando a Primeira Guerra Mundial estoura, Stravinsky teme pela sorte da família e muda-se para a Suíça. Nesta fase, compõe obras que seguem a tradição clássica e aproveita para mostrar suas aptidões como regente e pianista nos eventos sociais dos Alpes.
Ao final dos combates, a família Stravinsky tenta retornar à terra natal. Mas, a essa altura, com a eclosão da Revolução Russa, haviam se tornado exilados políticos. Decidem então voltar à França, centro das atividades artísticas européias. Em busca de uma renovação espiritual, Stravinsky é estimulado a escrever obras sacras e litúrgicas, como a conhecida Sinfonia dos salmos.
Na década de 30, em menos de dois anos, Stravinsky perde a filha mais nova e a esposa, ambas vítimas de tuberculose. Pouco tempo depois, a mãe também morre. Desgostoso com tantas perdas, busca novos ares. O início da Segunda Grande Guerra será a gota d´água. Stravinsky deixa a Europa para trás e vai morar nos Estados Unidos.
Nesta época, casa-se com Vera Sudeikina, sua amante há vários anos. Desembarca na América em setembro de 1939, conquistando rapidamente um lugar ao sol. Compra uma casa em Hollywood e se torna o compositor favorito de algumas influentes personalidades norte-americanas, a exemplo de Walt Disney, que usou A sagração da primavera no filme Fantasia.
Stravinsky recebeu a cidadania americana em 1945. Em 1963, resolveu visitar sua pátria, quase meio século após sua última estada por lá. Foi recebido com carinho pelos fãs e homenageado pelo governo soviético. Apesar da saúde já bastante debilitada, continuou trabalhando até os 80 anos, vindo a falecer no dia 6 de abril de 1971, em Nova York.

Stravinsky não é apenas um compositor famoso, mas foi nomeado pela revista "Time" como uma das 100 pessoas mais influentes do século 20.

Tchaikovsky (1840-1893)

Músico russo. "O Lago dos Cisnes", seu primeiro balé, estreou no teatro Bolshoi em Moscou. "A Bela Adormecida", o "Quebra Nozes" e a "Quarta Sinfonia" são algumas de suas composições. Um dos músicos russos mais conhecidos no mundo.
Tchaikovsky nasceu em Votkinsk, na Rússia, no dia 7 de maio de 1840. Filho de Ilia Petrovitch, engenheiro, e de Alexandra d'Assier, de origem francesa. Com cinco anos já dedilhava o piano e aos sete já compunha. Em 1850, a família vai morar em São Petersburgo onde o jovem se encantou com o teatro e os concertos. Em 1854, perde sua mãe.
Em 1859, formado em Direito, ingressa no Ministério da Justiça, como escriturário. O trabalho lhe deixava irritado, vivia entre a euforia e a depressão, sentia-se rejeitado por sua orientação sexual. Pede licença do Ministério e como tradutor, acompanha um negociante em viagem para o Ocidente. De volta, pede demissão e ingressa no Conservatório de São Petersburgo. Entra em contato com as escolas musicais de Berlim e Viena. Compõe a sinfonia "Sonho de Inverno", a abertura sinfônica "A Tempestade" e danças para a ópera "Voievoda". Conclui seus estudos no conservatório, com a cantata para solo, coro e orquestra "Ode ao Júbilo". 
Em 1866, é nomeado professor de Harmonia do Conservatório de Moscou.
Em 1871, compõe o "Quarteto em Ré Maior" e conquista o público. Dedica-se ao trabalho de criação. Em 1873, escreve a música de cena para a peça Strovsky e sua terceira ópera, "Oprischnik". O exito dessa obra vem junto com o sucesso da "Segunda Sinfonia". Em 1874 executa o "Concerto nº 1", que o popularizou definitivamente.
Tchaikovsky apresenta, em 1875, sua "Terceira Sinfonia", a "Polonesca" e a pedido do Teatro de Moscou, compõe "O Lago dos Cisnes". Em 1877, casa-se com Ivanovna Milyukova, mas a união só durou 15 dias. Entre 1877 e 1879, compõe "A Quarta Sinfonia", as óperas "Eugene Onegin" e "Joana D'Arc" também chamada "Donzela D'Orléans".
Em 1890, compõe a "Dama de Espada" e em 1891, sua última ópera "A Filha do Rei René", o balé "A Bela Adormecida" e "Quebra-nozes", e a "Quinta Sinfonia". Em 1893, compõe sua última sinfonia, "Patética". Nesse mesmo ano vai à Inglaterra, e na Universidade de Cambridge recebe o título de Doutor Honoris Causa.
Pyotr Ilitch Tchaikovsky morre no dia 6 de novembro de 1893, de cólera, em São Petersburgo.

Georg Friedrich Händel (1685-1759)

Georg Friedrich Händel nasceu em Halle an der Saale, na Alemanha, no dia 23 de fevereiro de 1685. Foi um célebre compositor germânico, naturalizado cidadão britânico em 1726, quando já era compositor oficial da corte inglesa e adotou o nome George Frideric Handel.

Händel já era um virtuose no cravo e órgão com apenas 11 anos. Compôs a primeira ópera, "Almira", apresentada em Hamburgo em 1705.

Desde cedo mostrou notável talento musical, e a despeito da oposição de seu pai, que o queria um advogado, conseguiu receber um treinamento qualificado na arte da música. 

A primeira parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local. Depois dirigiu-se para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contato com músicos importantes. Em seguida foi indicado mestre de capela do Eleitor de Hanôver, mas pouco trabalhou para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres. Seu patrão mais tarde se tornou rei da Grã-Bretanha como Jorge I, para quem continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres, e ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. 

Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado de "divino" pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.

Das obras instrumentais, destacam-se os concertos para órgão, “Música para os Reais Fogos de Artifício” e “Música Aquática”.

No fim da vida, estava praticamente cego. Morreu pouco tempo depois de uma apresentação do “Messias”, seu oratório mais conhecido.

George Friederich Händel faleceu em Londres, no dia 14 de abril de 1759, aos 74 anos. Seu corpo foi sepultado na Abadia de Westminster, numa cerimônia assistida por milhares de pessoas.

20 de set. de 2015

Franz Liszt (1811-1886)



Franz Liszt (1811-1886) nasceu na vila de Raiding, Doborján, na região da Hungria, no dia 22 de outubro de 1811. Foi músico húngaro. Considerado o maior pianista de sua época. Compositor de "Poemas Sinfônicos", "Sonata em Si Menor", "Fausto-Sinfonia", "As Lieder", entre outras. Descobre o Romantismo, no qual todas as correntes, francesa, inglesa, alemã e italiana influenciam nas suas composições.
Seu pai Adam Liszt era administrador das propriedades do Príncipe Nicolas Eszterházy, candidato napoleônico ao trono húngaro, o príncipe foi protetor de Joseph Haydn e de Ludwig van Beethoven. Seu pai tocava violino e cantava no coro da igreja. Franz recebia aulas do pai e assimilava tudo com extrema facilidade.
Com nove anos de idade já se apresentava em Oldenburgo, Eisenstadt e em Presburgo. Pensando no futuro do filho a família vai morar em Viena, quando Franz estava com dez anos. Na capital austríaca, Franz estuda piano gratuitamente, com o professor Czerny, que foi aluno de Beethoven, enquanto Salieri, mestre da capela da corte, lhe ensina teoria musical. Depois de dois anos de estudos, sua primeira apresentação foi brilhante. Os jornais o acolheram como um fenômeno.
Com treze anos Franz apresenta seu primeiro concerto público no Teatro Louvois. O jovem é aclamado pela imprensa.
Franz Liszt trabalha exaustivamente e é obrigado a tirar um período de descanso no litoral francês. Nessa época, em agosto de 1827, morre seu pai. Junto com sua mãe, muda-se para Paris onde passa a lecionar música, abandonando os concertos. Franz apaixona-se por uma aluna, Carolina, filha do Conde Saint Cricq. Obrigado a se afastar da amada, recolhe-se ao isolamento.
Em 1830, a revolução contra a monarquia de Carlos X, consegue tirar Liszt da apatia. Estabelece grande amizade com Frédéric Chopin e Niccolò Paganini. Com 22 anos conhece a Condessa Marie d'Agoult, vive com ela durante seis anos na Suíça, período que se dedica à composição. Com 31 anos, a convite da imperatriz Alexandra Feodorovna, Liszt segue para Rússia. Na corte de Weimar, na Prússia, vive dez anos como mestre de capela. Apresenta recitais na Turquia, Dinamarca, Polônia, Portugal e Espanha.
Franz Liszt, a partir de 1960, se recolhe a vida religiosa, onde continua compondo e lecionando. No dia 31 de julho de 1886, morre solitário.